The future...

Há algum tempo atrás, durante uma aula de inglês, falámos de um texto que tinha como tema, o futuro. Foi então que me surgiram algumas perguntas: Como será o mundo daqui a alguns (muitos milhões) anos?, Será que os robots vão substituir o Homem?...etc.
Já imaginaste como seriam as casas, os livros (se é que eles continuariam a existir, pois para que é que eles queriam os livros, se tinham super computadores que faziam tudo o que eles queriam)...
Além disso, no texto referia que os alunos não teriam escola nem professores, mas sim teriam aulas particulares com robots. Já viste como a vida seria monótona, triste… As crianças não iam à escola e, consequentemente não brincavam, não faziam novas amizades, …enfim não sorriam. Passavam o dia inteiro enfiadas num quarto fechado ou então a olhar para uma janela e ver os “carros” (se é que se chamariam “carros”) a sobrevoar os céus, não ouviam o cantar dos pássaros, não sentiriam a frescura da brisa…como tudo isto é tão triste! Mas infeliz ou felizmente não vou poder presenciar estes momentos, pois só daqui a muitos milhões de anos é que isto acontecerá (Espero eu, para o bem das crianças que até lá ainda vão poder ouvir o cantar dos pássaros, sorrir…). Esperem lá, acabou-me de surgir outra pergunta sobre o facto de eu não estar viva daqui a muitos anos: Porque é que temos de morrer?, De onde vim?, Para onde vou?… Infelizmente são perguntas às quais não consigo obter respostas. Agora vou tentar obter respostas… infelizmente já estou aqui há mais de meia hora e não consigo obter respostas…
Mas é tão estranho o mistério da vida: nascemos, vivemos e … morremos. Porque é que tem de ser assim? Todos nós nos esforçamos para ter algo e, assim que o conseguimos arranjamos outro objectivo a atingir… é assim o ser humano. Contudo deixa de poder lutar pelos seus sonhos, quando morre. Vocês já se devem ter apercebido que me custa encarar a morte. Por um lado, têm razão pois eu não percebo porque temos de morrer, mas por outro não é da morte que eu tenho medo, mas sim de cair no esquecimento, de perder aqueles que mais amo, de perder os meus amigos, de deixar de existir!

Mas quem sabe se não vamos para outro sítio melhor. Talvez um dia, alguém que nos abandonou desça cá baixo e nos conte o que faz lá em cima!
Finalmente, para vocês que já devem estar a pensar que eu sou maluca, acabei! Não sei como, mas “o futuro” que era em princípio o tema que iria desenvolver, acabou por se dividir dando origem a imensas perguntas (às quais eu não consigo obter respostas).
Espero que não se tenham aborrecido!